Natal. Quatro presos foram encontrados mortos com sinais de estrangulamento na madrugada, ontem, na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte. A unidade é vizinha da Penitenciária de Alcaçuz, palco de um massacre que terminou com 26 detentos assassinados em janeiro de 2017.

PCC
Voltada para o regime fechado, a unidade integrava o Complexo de Alcaçuz durante a rebelião do ano passado, que durou 14 dias. Era o Pavilhão 5. Na época, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) entraram em conflito com uma facção rival, o Sindicato do Crime. Há cerca de um ano e três meses, no entanto, a penitenciária não faz mais parte do complexo.
Segundo o governo do Rio Grande do Norte, a Rogério Coutinho Madruga e Alcaçuz têm entradas, administrações e corpos de agentes diferentes. "O Governo segue firme no trabalho de aperfeiçoamento do sistema prisional, mantendo os detentos presos e longe do convívio com a sociedade, sem fugas e sem acesso a celulares", afirmou a nota.
"As facções criminosas não se comunicam mais com o exterior da cadeia, o que tem provocado brigas internas". As circunstâncias das mortes serão investigadas pela Polícia Civil e só o laudo do Itep poderá determinar a real causa das mortes.
Após o massacre d da rebelião do ano passado, o governo dividiu a penitenciária em duas partes com um muro de concreto para separar as facções rivais.
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